O Livro de Mórmon/Teorias de Autoria/Uma visão geral

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Índice

Uma visão geral das teorias de autoria secular de O Livro de Mórmon

Há muito tempo estamos esperando, com considerável ansiedade, para ver alguns dos nossos contemporâneos tentarem explicar as causas imediatas que produziram essa anomalia na religião e na literatura, que tem de forma impressionante atiçado a curiosidade dos nossos amigos distantes, geralmente conhecido sob o cognome de O Livro de Mórmon, ou a Bíblia de ouro.

— “Gold Bible, [No. 1],” The Reflector Palmyra, New York, (6 January 1831), 76. off-site
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Perguntas


Pergunta: Quais teorias são propostas por descrentes para explicar a autoria de O Livro de Mórmon?

Existe uma grande variedade de teorias propostas para explicar o Livro de Mórmon, nenhuma das quais fornecendo qualquer prova concreta

Os descrentes produzem uma variedade de teorias para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Foi proposta uma série de diferentes teorias sobre sua autoria desde que o livro foi publicado pela primeira vez em 1830. Um crítico da Igreja vai ainda mais longe ao sugerir que a Igreja encoraja, desafiando sobre a autoria do Livro de Mórmon.

Desde que foi publicado pela primeira vez em 1830, inúmeras teorias seculares e não seculares têm sido propostas para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Inicialmente, pensava-se que o livro era o produto da mente criativa do próprio Joseph Smith - um livro não merecedor de atenção, uma vez que não poderia conter qualquer coisa de valor. Conforme os críticos começaram a realmente ler o livro, no entanto, tornou-se evidente que a profundidade e complexidade da escrita não se encaixava bem com a proposta de que Joseph Smith Jr. seria o único autor do livro. Isso deu origem à teoria de que Joseph Smith tinha um cúmplice instruído em seu esforço para criar o livro. Os cúmplices propostos, na maioria das vezes, eram Sidney Rigdon e Oliver Cowdery.

Algumas teorias de autoria secular também postulam que Joseph Smith teria plagiado fontes que estavam à sua disposição, durante o período em ele estava produzindo o Livro de Mórmon. As fontes potenciais mais comumente referenciadas incluem um manuscrito inédito, por Solomon Spalding, um trabalho publicado chamado ‘Visão dos Hebreus”, e a Bíblia do Rei Tiago.

Tivesse alguém, além de Joseph Smith, sido autor de O Livro de Mórmon, essa pessoa certamente teria aparecido: alguém que é capaz de tocar milhões de pessoas pode também fazer milhões. Noticiar essa história para o mundo seria verdadeiramente a história religiosa do século. O fato de que ninguém reivindicou essa história é simplesmente devido ao fato de que não há ninguém mais: qualquer outra explicação, além daquela dada por Joseph Smith, simplesmente não se sustém. Qualquer um que tenha lido o Livro de Mórmon sabe que, se Joseph Smith ou qualquer outra pessoa tivesse escrito o Livro de Mórmon de forma inventada, isso seria mais milagroso do que o relato feito por Joseph Smith.

Categorias das teorias de autoria

Teorias de autoria não seculares (aquelas envolvendo algum tipo de elemento “espiritual”) geralmente falham em alguma das seguintes categorias:

  • A própria história de Joseph Smith de que ele teria recebido as placas de um anjo e as traduziu pelo "poder e dom de Deus", mas que o trabalho assim produzido é simplesmente inspirado em ficção.
  • Joseph Smith criou o livro através de inspiração “não divina”.
  • Joseph Smith compôs o livro sem qualquer conhecimento sobre o que estava escrevendo, através de um processo chamado “automático” ou escrita “espiritual”. Intimamente relacionada a esta teoria está a ideia de que Joseph escreveu o livro durante acessos de epilepsia.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, sem assistência e com total conhecimento de que estava escrevendo uma obra de ficção. Algumas vezes é alegado que Joseph tenha escrito o livro através da descrição de experiências de sua própria vida.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, plagiando trabalhos que estavam disponíveis à época. Exemplos disso são a teoria do manuscrito de Spalding, a teoria da “Visão dos Hebreus” e a teoria do Pote de Ouro.
  • Um associado de Joseph Smith (Sidney Rigdon ou Oliver Cowdery) escreveu o livro, sozinho ou em grupo e depois deixou que Joseph levasse o crédito pela obra.
  • Uma combinação de teorias envolvendo associados e plágio. Um exemplo disto é a teoria Spalding-Rigdon.

Críticos do Livro de Mórmon não concordam com uma teoria que prevaleça

Os próprios críticos nunca chegaram a um acordo sobre qual teoria seria a mais promissora. Por exemplo, Fawn Brodie desconsidera a teoria Spalding-Rigdon em favor da teoria da ‘Visão dos Hebreus”. Várias teorias de autoria caíram e se ergueram conforme novas evidências vieram à luz. A teoria Spalding-Rigdon, introduzida pela primeira vez por ED Howe em seu livro anti-Mórmon “Unvailed” era bastante popular até a descoberta posterior do manuscrito Spalding, que tinha pouca semelhança com a narrativa de O Livro de Mórmon. A teoria da “Visão dos Hebreus” tornou-se popular com a publicação de um exame crítico do Livro de Mórmon, por BH Roberts , intitulado “Estudos sobre o Livro de Mórmon”. O melhor argumento contrário a obra “Visão dos Hebreus” ser a fonte para o Livro de Mórmon é o próprio texto da “Visão dos Hebreus”. Devido ao fato do livro não ter estado amplamente disponível por muitos anos, a Universidade Brigham Young o publicou novamente, a fim de torná-lo disponível para aqueles que desejavam fazer esta comparação por si próprios. Todas as novas teorias propostas tendem a combinar elementos de várias teorias mais antigas em uma tentativa sempre em evolução de fixar para baixo, em termos seculares, a origem precisa de O Livro de Mórmon.


Manuscrito Spalding

Resumo: Alguns afirmam que Joseph Smith ou plagiou ou baseou-se em um manuscrito de Solomon Spaulding para escrever o Livro de Mórmon. Existe um pequeno grupo de críticos que se atêm à teoria de que a produção do Livro de Mórmon foi uma conspiração envolvendo Sidney Rigdon, Joseph Smith, Oliver Cowdery e outros. Estes críticos procuram ligações entre Spaulding e Rigdon. Eles supõem que Joseph Smith era o peão de Rigdon.

Visão dos Hebreus (View of the Hebrews)

Resumo: Alguns afirmam que um trabalho de Ethan Smith no século 19, Visão dos Hebreus, serviu de fonte para Joseph Smith construir o Livro de Mórmon. Os críticos também sugerem um elo entre Ethan Smith e Oliver Cowdery, uma vez que ambos viveram em Poultney, Vermont enquanto Smith serviu como pastor da igreja que a família Cowdery frequentava na época em que a Visão dos Hebreus estava sendo escrita.

Epilepsia

Resumo: Alguns alegaram que Joseph Smith escreveu o Livro de Mórmon enquanto sob a influência de um "ataque epiléptico", perpetuando assim uma fraude sem saber.

A escrita automática

Resumo: Alguns tentam explicar a complexidade do Livro de Mórmon através de apelos à "escrita automática" ou "escrita espírita".

O Pote de Ouro (The Golden Pot)

Resumo: O ex-professor do Sistema Educacional da Igreja (SEI) Grant Palmer afirma que Joseph Smith desenvolveu sua história de visitas de Moroni e a tradução de um livro sagrado a partir de "O Pote de Ouro", um livro do autor alemão E.T.A. Hoffmann.

Uma análise das reações iniciais

Resumo: As primeiras reações críticas ao Livro de Mórmon são instrutivas, tanto por causa do que elas diziam (ex. Joseph Smith não poderia tê-lo produzido sozinho) quanto pelo que elas não disseram.

As primeiras alegações sobre Joseph Smith como autor

Resumo: Algumas alegações iniciais supõem que Joseph era claramente o único autor do Livro de Mórmon/; outras, que era claro que ele não poderia tê-lo escrito.


Existe uma grande variedade de teorias propostas para explicar o Livro de Mórmon, nenhuma das quais fornecendo qualquer prova concreta

Os descrentes produzem uma variedade de teorias para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Foi proposta uma série de diferentes teorias sobre sua autoria desde que o livro foi publicado pela primeira vez em 1830. Um crítico da Igreja vai ainda mais longe ao sugerir que a Igreja encoraja, desafiando sobre a autoria do Livro de Mórmon.

Desde que foi publicado pela primeira vez em 1830, inúmeras teorias seculares e não seculares têm sido propostas para explicar a existência de O Livro de Mórmon. Inicialmente, pensava-se que o livro era o produto da mente criativa do próprio Joseph Smith - um livro não merecedor de atenção, uma vez que não poderia conter qualquer coisa de valor. Conforme os críticos começaram a realmente ler o livro, no entanto, tornou-se evidente que a profundidade e complexidade da escrita não se encaixava bem com a proposta de que Joseph Smith Jr. seria o único autor do livro. Isso deu origem à teoria de que Joseph Smith tinha um cúmplice instruído em seu esforço para criar o livro. Os cúmplices propostos, na maioria das vezes, eram Sidney Rigdon e Oliver Cowdery.

Algumas teorias de autoria secular também postulam que Joseph Smith teria plagiado fontes que estavam à sua disposição, durante o período em ele estava produzindo o Livro de Mórmon. As fontes potenciais mais comumente referenciadas incluem um manuscrito inédito, por Solomon Spalding, um trabalho publicado chamado ‘Visão dos Hebreus”, e a Bíblia do Rei Tiago.

Tivesse alguém, além de Joseph Smith, sido autor de O Livro de Mórmon, essa pessoa certamente teria aparecido: alguém que é capaz de tocar milhões de pessoas pode também fazer milhões. Noticiar essa história para o mundo seria verdadeiramente a história religiosa do século. O fato de que ninguém reivindicou essa história é simplesmente devido ao fato de que não há ninguém mais: qualquer outra explicação, além daquela dada por Joseph Smith, simplesmente não se sustém. Qualquer um que tenha lido o Livro de Mórmon sabe que, se Joseph Smith ou qualquer outra pessoa tivesse escrito o Livro de Mórmon de forma inventada, isso seria mais milagroso do que o relato feito por Joseph Smith.

Categorias das teorias de autoria

Teorias de autoria não seculares (aquelas envolvendo algum tipo de elemento “espiritual”) geralmente falham em alguma das seguintes categorias:

  • A própria história de Joseph Smith de que ele teria recebido as placas de um anjo e as traduziu pelo "poder e dom de Deus", mas que o trabalho assim produzido é simplesmente inspirado em ficção.
  • Joseph Smith criou o livro através de inspiração “não divina”.
  • Joseph Smith compôs o livro sem qualquer conhecimento sobre o que estava escrevendo, através de um processo chamado “automático” ou escrita “espiritual”. Intimamente relacionada a esta teoria está a ideia de que Joseph escreveu o livro durante acessos de epilepsia.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, sem assistência e com total conhecimento de que estava escrevendo uma obra de ficção. Algumas vezes é alegado que Joseph tenha escrito o livro através da descrição de experiências de sua própria vida.
  • Joseph Smith escreveu o livro por si mesmo, plagiando trabalhos que estavam disponíveis à época. Exemplos disso são a teoria do manuscrito de Spalding, a teoria da “Visão dos Hebreus” e a teoria do Pote de Ouro.
  • Um associado de Joseph Smith (Sidney Rigdon ou Oliver Cowdery) escreveu o livro, sozinho ou em grupo e depois deixou que Joseph levasse o crédito pela obra.
  • Uma combinação de teorias envolvendo associados e plágio. Um exemplo disto é a teoria Spalding-Rigdon.

Críticos do Livro de Mórmon não concordam com uma teoria que prevaleça

Os próprios críticos nunca chegaram a um acordo sobre qual teoria seria a mais promissora. Por exemplo, Fawn Brodie desconsidera a teoria Spalding-Rigdon em favor da teoria da ‘Visão dos Hebreus”. Várias teorias de autoria caíram e se ergueram conforme novas evidências vieram à luz. A teoria Spalding-Rigdon, introduzida pela primeira vez por ED Howe em seu livro anti-Mórmon “Unvailed” era bastante popular até a descoberta posterior do manuscrito Spalding, que tinha pouca semelhança com a narrativa de O Livro de Mórmon. A teoria da “Visão dos Hebreus” tornou-se popular com a publicação de um exame crítico do Livro de Mórmon, por BH Roberts , intitulado “Estudos sobre o Livro de Mórmon”. O melhor argumento contrário a obra “Visão dos Hebreus” ser a fonte para o Livro de Mórmon é o próprio texto da “Visão dos Hebreus”. Devido ao fato do livro não ter estado amplamente disponível por muitos anos, a Universidade Brigham Young o publicou novamente, a fim de torná-lo disponível para aqueles que desejavam fazer esta comparação por si próprios. Todas as novas teorias propostas tendem a combinar elementos de várias teorias mais antigas em uma tentativa sempre em evolução de fixar para baixo, em termos seculares, a origem precisa de O Livro de Mórmon.


Teorias específicas de autoria

Manuscrito Spalding

Alguns afirmam que Joseph Smith teria plagiado ou se baseado num manuscrito de Solomon Spaulding para escrever o Livro de Mórmon. Há um pequeno grupo de críticos que defendem a teoria de que a produção de O Livro de Mórmon era uma conspiração envolvendo Sidney Rigdon, Joseph Smith, Oliver Cowdery e outros. Esses críticos procuraram ligações entre Spalding e Rigdon. Ela presume que Joseph Smith tenha sido manipulado por Rigdon.

Visão dos Hebreus

Alguns afirmam que uma obra do século 19 de Ethan Smith, “Visão dos Hebreus”, tenha sido utilizada como base para a elaboração de O Livro de Mórmon por Joseph Smith. Os críticos também supõem uma ligação entre Ethan Smith e Oliver Cowdery, uma vez que ambos viviam em Poultney, Vermont, enquanto Smith serviu como pastor da igreja que a família de Oliver Cowdery frequentava, no período em que “Visão dos Hebreus” estava sendo escrito.

Epilepsia

Alguns alegaram que Joseph Smith tenha escrito o Livro de Mórmon, enquanto sob a influência de um "ataque epilético", perpetuando assim uma fraude sem saber.

Escrita automática

Alguns tentavam explicar a complexidade de O Livro de Mórmon por meio de apelos a "escrita automática" ou "escrita espiritual".

O Pote de Ouro

O antigo professor do Sistema de Educação da Igreja (SEI), Grant Palmer, argumenta que Joseph Smith desenvolveu sua história de visitas de Morôni e a tradução de um livro sagrado à partir de “O Pote de Ouro”, um livro escrito pelo alemão ETA Hoffmann.

Uma análise da reação crítica prévia

A reação crítica prévia do Livro de Mórmon é instrutiva, tanto por aquilo que ela menciona (ex. Joseph Smith não a teria produzido sozinho) e também pelo que ela não menciona.

As primeiras reivindicações sobre Joseph Smith como autor

Algumas suposições anteriores presumiam que Joseph fosse claramente o único autor de O Livro de Mórmon; outros afirmam que ficou claro que ele não poderia tê-lo escrito.