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Existe algum conflito entre ciência e religião? Não há conflito na mente de Deus, mas muitas vezes há conflito na mente dos homens.
-Henry Eyring, desenvolvedor da Teoria da Taxa Absoluta de reações químicas: Um dos desenvolvimentos mais importantes da química do século 20. Henry Eyring, Reflections of a Scientist (Salt Lake City: Deseret Book, 1983), 2.
Nesses aspectos nós nos diferenciamos do mundo cristão, pois a nossa religião não irá colidir com ou contradizer os fatos da ciência em qualquer particularidade... se o Senhor encontrou a terra vazia e desabitada, se Ele a fez a partir do nada ou de elementos rústicos (matéria prima); ou se Ele a fez em seis dias ou em muitos milhões de anos, é e continuará a ser uma questão de especulação nas mentes dos homens, a menos que Ele dê revelação sobre o assunto. Se compreendêssemos o processo de criação não haveria nenhum mistério nisso, seria tudo sensato e simples, pois não há mistério a não ser para o ignorante.
—Brigham Young, (May 14, 1871) Journal of Discourses 14:116.
Os Santos dos Últimos Dias devem se esforçar para usar tanto a ciência quanto a religião para ampliar o conhecimento e para edificar a fé. Mas aqueles que o fazem devem se proteger contra o risco significativo de que os esforços para acabar com a separação entre erudição científica e a fé religiosa só vai promover um nível abaixo do padrão de desempenho, onde a religião e a ciência diluem um ao outro em vez de fortalecer a ambas.
Para alguns, uma tentativa de misturar a razão e a fé podem resultar em erudição irracional ou religião fraudulenta, qualquer das duas condições comprovadamente pior do que a separação descrita.
—Predefinição:Book:Oaks:Life's Lessons Learned
A Ciência muitas vezes parece estar em contradição com a fé.
Ciência e religião são ambas dinâmicas, em áreas de crescimento de pesquisa humana e de conhecimento. Em nenhuma, o conhecimento adquirido alcançou sua forma final. Isso torna impossível julgar se a ciência e a religião são incompatíveis, já que não somos agora capaz de ver a totalidade de uma ou de outra. Em vez de tirar conclusões precipitadas sobre dados incompletos, a abordagem SUD é de paciência e confiança de que no fim, depois de que toda a verdade tiver sido revelada, tudo que agora venha a parecer incompatível entre ciência e religião será finalmente resolvido.
Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Deus é, em essência, o maior cientista de todos. Também reconhecemos que estamos aprendendo continuamente. Assumir que temos todas as respostas agora, é simplesmente uma ingenuidade.
Os Santos dos Últimos Dias não são obrigados a descartar a ciência em favor da religião. Muitos Santos dos Últimos Dias estão fortemente envolvidos em pesquisa científica, sem sofrer uma perda da fé. Não só acreditamos que a ciência está sempre sendo atualizada, mas que o conhecimento do Evangelho será atualizado também. Como a nona regra de fé declara:
Nós reconhecemos que nós não entendemos tudo sobre a maneira pela qual Deus criou a terra, mas foi-nos assegurado através de revelação de que, em algum momento futuro, nos será permitido entender essas coisas. Nem a religião nem a ciência sabem tudo, mas a revelação nos fornece conhecimento suficiente para obter a salvação. Tanto na religião, como na ciência, todos devem estar constantemente buscando por "mais luz e conhecimento" que vem de Deus.
Críticos seculares fazem a acusação de que o mormonismo e ciência são incompatíveis. Na verdade, o Dr. Simon Southerton, em seu livro Losing a Lost Tribe: Native Americans, DNA, and the Mormon Church dedica 66 páginas a uma seção intitulada "A Interface Problemática entre o Mormonismo e Ciência." Os críticos apontam que os elementos encontrados nas escrituras são incompatíveis com as crenças científicas atuais. O trabalho de Southerton argumenta que a Igreja considera a ciência algo "perverso" que deve ser arbitrariamente descartada sempre que líderes da Igreja discursarem(falarem).
Na realidade, os Santos dos Últimos Dias, em muitos aspectos têm uma visão mais liberal da ciência do que alguns de seus irmãos cristãos. Nós cremos que Deus opera de acordo com certas leis. Se há coisas que Deus pode fazer que parecem contradizer o que sabemos através da ciência atual, podemos supor que há leis científicas na obra que estão além de nossa compreensão atual. O estado da ciência está em constante mutação. O que a ciência declarou ser "verdadeiro" no século 19 não é "verdadeiro", no século 21. É razoável esperar que algumas coisas que nós consideramos ser cientificamente "verdadeiro" agora pode ser revisado de acordo com o conhecimento adicional que for ganho no futuro. Brigham Young reconheceu isso quando disse:
Os Santos dos Últimos Dias se contentam em aceitar que eles não entendem tudo o que Deus é capaz de fazê-lo. O Senhor prometeu que estas coisas um dia nos serão reveladas:
Questões de incompatibilidade percebida entre a ciência e a religião não são necessariamente casos raros do Mormonismo. Essas questões são compartilhadas por todas as crenças. Falhas em resolver contradições científicas e religiosas na mente de uma pessoa podem pôr em dúvida sua própria crença de que existe um Deus. Para complicar a questão para Santos dos Últimos Dias, há o fato de que os profetas vivos, expressaram seus pontos de vista sobre questões científicas, causando assim certa duvida de se eles poderiam ou não ser verdadeiramente profetas.
Élder Dallin H. Oaks aconselhou:
As pessoas religiosas que buscam disciplinas científicas, as vezes, encontram o que parecem ser conflitos entre os respectivos ensinamentos da ciência e religião e devem encontrar um meio de lidar com esses possíveis conflitos. Para outros, como eu, em minha busca por disciplinas de negócios e direito, pode ser menos problemático. Para mim, essa separação terminou quando fui nomeado presidente da Universidade Brigham Young. Esta nova posição obrigou me a buscar, aprender e articular respostas para as perguntas que eu havia anteriormente tido o privilégio de ignorar.
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