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Alega-se que no material do Livro de Mórmon, que é paralelo à Versão Rei James, Joseph Smith geralmente modificava o texto em itálico.
Isso simplesmente indica que Joseph Smith deve ter aberto Isaías e examinado cada versículo mencionado pelo Espírito: “Se sua tradução era essencialmente a mesma que a da versão Rei James, ele aparentemente citava o versículo da Bíblia" [31] Sendo assim, as passagens de Isaías no Velho Testamento mostram uma escolha específica de fraseologia que sugere uma liberdade, no modo geral de Joseph Smith, de criar expressões opcionais por todo o todo o Livro de Mórmon.
(Clique aqui para obter o artigo completo (Inglês))
Alguns membros concedem aos críticos o ponto de que as palavras em itálico são muitas vezes alteradas "intencionalmente," mas discordam com o que isso significa em relação a tradução. Eles não veem isso como uma ameaça a inspiração de Joseph, à natureza divina da tradução, ou à realidade de um texto antigo nas placas.
Outros sustentam que não há provas de que Joseph tinha uma Bíblia, que estava ciente do significado dos itálicos, ou que teve acesso à Bíblia durante a tradução.
Qualquer opção é uma resposta viável, e cada um tem seus pontos fortes e fracos. Esperamos que mais dados possam aparecer para ajudar a resolver essa questão e para que possamos entender melhor o processo de tradução do Livro de Mórmon.
Textos em itálico são usados em algumas traduções da Bíblia para indicar quando uma palavra foi "acrescentada" por causa da necessidade gramatical do (idioma) inglês. Muitas vezes, é uma palavra que está implícita no texto grego ou hebraico original, mas deve ser explicitamente utilizada em Inglês (ou no idioma em questão).
Alega-se que Joseph Smith estava ciente disso, e ao copiar as passagens da Bíblia King James, tendia a alterar as palavras em itálico para torná-la mais como uma tradução. Fiéis santos dos últimos dias têm dois pontos de vista sobre este assunto.
1. Alguns acreditam que Joseph tinha acesso a uma Bíblia, e ela foi usada como parte do processo de tradução. 2. Outros acreditam que Joseph não tinha acesso a uma Bíblia.
Nós aqui consideramos essas duas opções, e suas implicações, a seguir.
Nota: Para a postagem no blog de um membro da igreja que adota esta posição, ver Kevin Barney, "KJV Italics," bycommonconsent.com (13 October 2007). off-site
Os defensores desta opção notam que o argumento dos críticos pressupõe pelo menos três coisas:
A. Joseph Smith possuía uma Bíblia durante a tradução do Livro de Mórmon. B. Joseph Smith sabia o que as palavras em itálico queriam dizer. C. Joseph Smith usou uma Bíblia e copiava dela durante o processo de tradução.
Os defensores desta visão argumentam que cada um desses pontos não são comprovados e há evidências consideráveis contra elas.
As circunstâncias financeiras difíceis da família de Joseph durante a tradução do Livro de Mórmon são bem conhecidas. [1] Não há nenhuma evidência de que Joseph possuía uma Bíblia durante a tradução do Livro de Mórmon. [2] Na verdade, Oliver viria mais tarde a comprar uma Bíblia para Joseph, que a usou na produção de sua revisão da Bíblia (que ficou conhecida como a Tradução de Joseph Smith). Esta compra ocorreu em 08 de outubro de 1829, da mesma impressora que estava no momento, sendo definido o protótipo para o já traduzido Livro de Mórmon. [3] Por que Joseph, pobre como era, obteria uma Bíblia, se ele já possuía uma?
Assim como não há nenhuma evidência de que Joseph possuía uma Bíblia, há ainda menos de que ele tivesse qualquer conhecimento do que as palavras em itálico na tradução significavam. Emma deixou clara como um cristal a ignorância inicial de Joseph:
Se Joseph nem mesmo possuía conhecimento disso, como é que críticos esperam que ele soubesse que os grifos em uma Bíblia (que ele provavelmente não possuía) queriam dizer? Isso é algo que muitos leitores modernos da Bíblia não sabem.
Além disso, os padrões de itálico variam de Bíblia para Bíblia, em uma análise das "alterações " de Joseph no Livro de Mórmon para a Versão King James concluiu-se que alterações para itálicos não eram um fator determinante. [5]
As testemunhas da tradução são unânimes em afirmar que Joseph não tinha um livro ou papéis, e não poderia ter escondido deles se ele os tivesse. Como grande parte da tradução foi feita por meio da pedra vidente de Joseph colocada em seu chapéu para excluir a luz, não da para entender a forma como os críticos acreditam que Joseph escondia uma Bíblia ou anotações no chapéu, e depois as lia no escuro.
Emma Smith descreveu esta parte da tradução:
Apesar das suposições de críticos não há:
1. nenhuma evidência que Joseph possuía uma Bíblia na época; 2. nenhuma evidência que Joseph sabia o que significava o itálico; 3. nenhuma evidência de que Joseph copiou - ou poderia ter copiado de uma Bíblia ou anotações durante o processo de tradução.
Os defensores deste ponto de vista sustentam que, se as palavras em itálico são diferentes, seria uma questão a ser explicada, mas não é evidencia de cópia ou alteração deliberadas de Joseph das palavras em itálico sem outras evidências de que isso ocorreu.
1.↑ Richard L. Bushman, Joseph Smith and the Beginnings of Mormonism (Urbana and Chicago, Illinois: University of Illinois Press; Reprint edition, 1987), 95–100. ISBN 0252060121.
2.↑ Matthew Roper, "A Black Hole That's Not So Black (Review of Answering Mormon Scholars: A Response to Criticism of the Book, vol. 1 by Jerald and Sandra Tanner)," FARMS Review of Books 6/2 (1994): 156–203. off-site See also John A. Tvedtnes and Matthew Roper, "Joseph Smith's Use of the Apocrypha: Shadow or Reality? (Review of Joseph Smith's Use of the Apocrypha by Jerald and Sandra Tanner)," FARMS Review of Books 8/2 (1996): 326–372. off-site
3.↑ Robert J. Matthews, A Plainer Translation": Joseph Smith's Translation of the Bible: A History and Commentary (Provo, Utah: Brigham Young University Press, 1985), 26; cited in footnote 165 of John Gee, "La Trahison des Clercs: On the Language and Translation of the Book of Mormon (Review of New Approaches to the Book of Mormon: Explorations in Critical Methodology by Brent Lee Metcalfe)," FARMS Review of Books 6/1 (1994): 51–120. off-site
4.↑ Joseph Smith III, “Last Testimony of Sister Emma,” Saints’ Advocate 2 (Oct. 1879): 51.
5.↑ See "Italics in the King James Bible," in Royal Skousen, "Critical Methodology and the Text of the Book of Mormon (Review of New Approaches to the Book of Mormon: Explorations in Critical Methodology by Brent Lee Metcalfe)," FARMS Review of Books 6/1 (1994): 121–144. off-site
6.↑ Edmund C. Briggs, “A Visit to Nauvoo in 1856,” Journal of History (Jan. 1916): 454; cited in Russell M. Nelson, "A Treasured Testament," Ensign 23 no. 7 (July 1993), 62.
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